Como equilibrar liberdade e supervisão na educação dos filhos
Uma
grande preocupação trazida pelos pais, tanto em meu consultório como Psicóloga no Tatuapé, quanto nas
palestras que ministro, diz respeito a saída dos jovens para as baladas,
situação que faz parte desta fase da vida onde a socialização é esperada,
necessária e bastante saudável. Por outro lado nos deparamos com a violência e
com a disseminação das drogas lícitas e ilícitas presentes em todos os lugares
e contextos.
grande preocupação trazida pelos pais, tanto em meu consultório como Psicóloga no Tatuapé, quanto nas
palestras que ministro, diz respeito a saída dos jovens para as baladas,
situação que faz parte desta fase da vida onde a socialização é esperada,
necessária e bastante saudável. Por outro lado nos deparamos com a violência e
com a disseminação das drogas lícitas e ilícitas presentes em todos os lugares
e contextos.
Com base neste panorama os pais perguntam: O
que é melhor, confiar nos filhos e deixar que eles saiam, ou garantir sua
segurança recebendo os amigos sempre em casa?
que é melhor, confiar nos filhos e deixar que eles saiam, ou garantir sua
segurança recebendo os amigos sempre em casa?
Afirmo que é melhor confiar nos filhos e
deixar que eles saiam, porém com alguns critérios, limites e acordos que
deverão ser respeitados por eles, porque impor nossas vontades sem respeitar
seus desejos de crescimento e de espaço enquanto pessoa, poderá nos afastar de
nossos filhos, e formar indivíduos dependentes e inseguros.
deixar que eles saiam, porém com alguns critérios, limites e acordos que
deverão ser respeitados por eles, porque impor nossas vontades sem respeitar
seus desejos de crescimento e de espaço enquanto pessoa, poderá nos afastar de
nossos filhos, e formar indivíduos dependentes e inseguros.
Os pais devem oferecer liberdade e substituir o
padrão de controle absoluto por um de supervisão. Como pais, devemos aprender a
transitar no estreito desfiladeiro entre a paternidade responsável e o
autoritarismo. Devemos oferecer-lhes uma “liberdade supervisionada” e
aberta ao diálogo. E mostrar-lhes que a liberdade vem sempre acompanhada
de responsabilidades. Por exemplo, ao deixar seu filho sair imponha um horário,
e diga a ele que você não permitirá que suas regras não sejam cumpridas e caso
ele não as respeite, da próxima vez não poderá sair, pois perderá seu
credito e sua confiança. Conheça o lugar e o ambiente onde seu filho irá, e se
ele está de acordo com sua faixa etária, e saiba quem são os amigos de seus
filhos.
padrão de controle absoluto por um de supervisão. Como pais, devemos aprender a
transitar no estreito desfiladeiro entre a paternidade responsável e o
autoritarismo. Devemos oferecer-lhes uma “liberdade supervisionada” e
aberta ao diálogo. E mostrar-lhes que a liberdade vem sempre acompanhada
de responsabilidades. Por exemplo, ao deixar seu filho sair imponha um horário,
e diga a ele que você não permitirá que suas regras não sejam cumpridas e caso
ele não as respeite, da próxima vez não poderá sair, pois perderá seu
credito e sua confiança. Conheça o lugar e o ambiente onde seu filho irá, e se
ele está de acordo com sua faixa etária, e saiba quem são os amigos de seus
filhos.
Agindo com estes cuidados e oferecendo-lhes
autonomia compatível com sua idade, estaremos reconhecendo que são pessoas com
vontades, necessidades e objetivos próprios. Devemos mostrar-lhes que confiamos, mas também nos
preocupamos com eles. Desta forma estaremos ajudando-os
a viverem esta fase que é uma extraordinária etapa da vida, onde se constrói a
identidade, um tempo de busca por si mesmo, onde algumas crenças e valores são
reconstruídos e outros reafirmados. Uma fase de instabilidades e de transição. E
sobretudo confie na educação que vocês pais e mães deram a eles, e que
certamente todos os seus bons ensinamentos estão dentro deles e eles os
utilizarão na medida em que precisarem.
autonomia compatível com sua idade, estaremos reconhecendo que são pessoas com
vontades, necessidades e objetivos próprios. Devemos mostrar-lhes que confiamos, mas também nos
preocupamos com eles. Desta forma estaremos ajudando-os
a viverem esta fase que é uma extraordinária etapa da vida, onde se constrói a
identidade, um tempo de busca por si mesmo, onde algumas crenças e valores são
reconstruídos e outros reafirmados. Uma fase de instabilidades e de transição. E
sobretudo confie na educação que vocês pais e mães deram a eles, e que
certamente todos os seus bons ensinamentos estão dentro deles e eles os
utilizarão na medida em que precisarem.
Devemos estar conscientes que
a adolescência é um período no qual uma criança se transforma em adulto. E não
se trata apenas de uma mudança na altura e no peso, nas capacidades mentais e
na força física, mas, também, de uma mudança na forma de ser e de estar no
mundo.
a adolescência é um período no qual uma criança se transforma em adulto. E não
se trata apenas de uma mudança na altura e no peso, nas capacidades mentais e
na força física, mas, também, de uma mudança na forma de ser e de estar no
mundo.
Queridos pais, educadores para a vida: Educar é conduzir pra fora (ex ducere) o melhor de cada um. A educação
deve ser para a vida, por essa razão, não é apenas fixar limites, mas orientar
em direção a metas de excelência e objetivos no uso da liberdade. Não é impor
ou coagir a liberdade, mas canalizar a liberdade de modo que frutifique em
benefício de outros e da própria pessoa. O adolescente precisa de uma
orientação, por isso devemos estar próximos e para isto ele precisa se sentir
respeitado, para se tornar um adulto forte e poder empreender por si a própria
vida. Eu posso lhes dizer que educar É uma arte complexa e delicada, mas muito,
muito gratificante. Vale a pena vivê-la !
deve ser para a vida, por essa razão, não é apenas fixar limites, mas orientar
em direção a metas de excelência e objetivos no uso da liberdade. Não é impor
ou coagir a liberdade, mas canalizar a liberdade de modo que frutifique em
benefício de outros e da própria pessoa. O adolescente precisa de uma
orientação, por isso devemos estar próximos e para isto ele precisa se sentir
respeitado, para se tornar um adulto forte e poder empreender por si a própria
vida. Eu posso lhes dizer que educar É uma arte complexa e delicada, mas muito,
muito gratificante. Vale a pena vivê-la !
Psicóloga Alessandra C R Chrisostomo
Agende sua consulta: (11) 99912-4878
Consultório no Tatuapé – Rua Itapura, 300 – Próximo ao metro Carrão.